Trinta anos depois de a região haver iniciado uma liberalização comercial em larga escala, era de se esperar que a política comercial se tornasse quase que irrelevante. Em vez disso, um descompasso entre as expectativas e o que poderia ser entregue realisticamente preparou o cenário para decepções, ceticismo e fadiga de políticas comerciais na região, particularmente no início dos anos 2000. Ao colocar a barra irrealisticamente alta, governos e analistas fizeram das políticas comerciais um alvo fácil para interesses especiais que foram prejudicados pela liberalização e para aqueles ideologicamente opostos ao livre comércio. As vítimas mais imediatas foram os ganhos mais tangíveis de crescimento e bem-estar, cuja relevancia foi perdida em meio ao barulho de vises grandiosas.
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