É essa figura arquetípica do pródigo que é o Homem, inserida nesta parábola também arquetípica sobre o incomensurável e incondicional amor do Deus-Pai, que JTP elege para objeto de sua reflexão poética.
Este pequeno e-book colige textos escritos em períodos diversos, mas que em comum trazem a marca da economia e extrema expressividade, tão características da poesia do autor.
João Tomaz (do Nascimento) Parreira, Lisboa, 1947. Poeta. 6 livros de poesia (Este Rosto do Exílio,1973; Pedra Debruçada no Céu, 1975; Pássaros Aprendendo para Sempre, 1993; Contagem de Estrelas, 1996; Os Sapatos de Auschwitz, 2008; Encomenda a Stravinsky, 2011; e Esperar que a voz seja suave, 2014. Um ensaio teológico (O Quarto Evangelho-Aproximação ao Prólogo, 1988) e participação em Antologias e prefácios em livros de poesia. Escreve na revista evangélica «Novas de Alegria» desde 1964. Na juventude escreveu poesia e artigos no suplemento juvenil do "República", entre 1970-1972, sob a direcção de Raul Rego. Está representado no Projecto Vercial, a maior base de dados da literatura portuguesa.